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peripécias de zurique

peripécias de zurique

A dura rentrée

Estive fora 3 semanas. TRÊS semanas senhores. Num acto de loucura desmedida resolvi tirar três semanas de férias, aproveitando todo este período de transição que se vive aqui no estaminé em que tudo está um pouco em águas de bacalhau, antes do verdadeiro furacão de trabalho que vai ser Setembro. Assim, e com a ideia de recuperar e armazenar energias para o que aí vem, decidi fazer uma inédita pausa de 3 semanas.

E o destino escolhido foi, obviamente, o meu Portugal.

Dizia há dias a uma amiga que, quando em 2010 deixei Portugal, saí com uma sensação de "estou farta disto"... Com o passar dos anos, redescobri uma paixão assolapada pelo país, o meu país, e a saudade cortante das pessoas, da comida, dos lugares e do tempo, nunca mais me abandonou.

Tendo agora comigo alguém que também se rendeu aos encantos do belo Portugal, é com muito gosto que regresso a cada oportunidade que surja.

Assim, contava eu, na primeira semana rumámos a Aveiro do meu coração, para uns dias em família. Teria sido perfeito não fossem os incêndios na zona que me doeram na alma e afectaram a vida de pessoas que me são tão próximas.

De lá rumámos ao Algarve para uma semana de praia, barriga cheia e descanso com um casal amigo. E o que eu amo o Algarve, a água quentinha, a comida maravilhosa, as caminhadas de fim-de-dia e a constante animação que o Verão traz. Tivemos sempre um tempo fantástico com dias quentes e noites refrescantes.

No regresso e porque voávamos de Lisboa, ainda tivemos tempo para uma paragem de uma noite na capital, no nosso hotel mais que preferido. Vou poupar-vos os detalhes do episódio em que fui assaltada e quase tive um colapso ao ver-me sem documentos para viajar, porque felizmente consegui recuperar a minha carteira, de onde apenas me levaram o dinheiro, graçádeus.

E sim, apesar de tudo, Lisboa ainda continua no meu coração de manteiga.

Agora é tempo de regressar ao trabalho, à rotina e à loucura dos dias. Este tem sido um ano de muito trabalho. Das três semanas que tirei, todos os dias advieram das horas extra. Não usei nem um dia "de férias". A meio do ano já levava com 3 semanas de horas extra no lombo. Estava exausta e esta pausa soube-me pela vida. Pena que ao terceiro dia de trabalho os efeitos dos maravilhosos dias de dolce far niente já pouco se façam sentir.

 

"Fasten your safety belts, clench your buttocks! It's going be a bumpy ride!"

 

 

Como é que eu ainda não falei nisto?

Meu Deus, o tempo passa a voar e eu andava aqui com isto para escrever e nunca mais!

 

Fomos Campeões Europeus. Portugal. A Selecção Nacional. Os portugueses viram finalmente acontecer aquilo que tantas vezes nos escapou por entre os dedos. E eu...

 

Eu estive lá. Eu vi tudinho. Eu chorei com o Ronaldo, pelo Ronaldo. De tristeza, de raiva, de euforia, de felicidade, de um orgulho desmedido em vestir a camisola de Portugal. Cantei e gritei até perder a voz, bati palmas até me doerem as mãos e só quase morri do coração umas 479 vezes.

 

Estive sentada na bancada francesa. Era a única Portuguesa, de cara pintada e cores que não enganavam ninguém. E ao contrário do que muitos poderão ter sentido, eu fui bem recebida e pude experimentar um fairplay extraordinário e uma atmosfera realmente fabulosa da parte dos franceses.

 

Por outro lado, vocês não sabem, mas o MQT cresceu em França, numa família franco-peruana, que o educou de igual forma nos costumes de cada uma das nacionalidades. Assim, naturalmente, a França é a equipa que ele apoia. No entanto, desde que me conheceu e se apaixonou também por Portugal, apoia a Selecção Portuguesa de corpo e alma, com uma garra e uma paixão que não vejo em alguns Portugueses que conheço. Portanto, quando decidimos ir juntos ver esta final épica, foi por mútuo acordo que declarámos publicamente apoio às duas equipas, como já o tínhamos feito ao longo do de todo o Euro, festejando cada golo, fosse ele francês ou português. E ele celebrou o golo de Portugal, por muito que lhe tivesse doído naquele coração tão francês.

 

Fomos com o pai e a irmã dele, franceses até ao tutano, que não hesitaram em partilhar da minha alegria e euforia no final do jogo.

 

Porque o desporto é isto mesmo: amor, paixão e fairplay. É assim que é bonito, é assim que é bom. E para mim, para nós sobretudo, foi um momento único e que vamos sempre recordar com emoção.

 

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E enquanto isso, o mundo pula e avança

Eu bem sei, desculpem lá mas tenho andado ocupada a festejar o fim dos exames (para todo o sempre!!) e a ver os jogos da nossa Selecção, que ainda que não tenha dado para festejar, também ainda não deu para chorar.

Quero mesmo é partilhar este post da Maria (a das Palavras) que é só assim a coisa mais acertada e coerente que li nos últimos tempos, não fosse ela a Maria das ditas, que é bem pessoa para me por palavras naquilo que penso e que tenho, inutilmente, vindo a tentar explicar aos desgraçados que têm o azar de me vir falar mal do Cristiano Ronaldo.

 

Diz então a Maria:

"Eu não compreendo, nem nunca compreenderei as pessoas (os portugueses) que odeiam Mourinho ou Ronaldo. (...)
E principalmente, neste caso de Cristiano Ronaldo, que alegadamente não faz um bom trabalho pela Seleção, porque toda a gente vê o seu sangue, suor e lágrimas por um país, que só sabe apontar para ele quando ele falha (gostava de vos ver lá todos, naquele lugar de pressão infinita). (...)
E porquê? Porque ele liga "mais" ao corte de cabelo. Até parece que já o vimos chorar por um corte de cabelo, como vimos em quase todas as retas finais dos nossos percursos nas grandes competições."

 

Eu não sou cá de merdas, mas já tive a oportunidade de trabalhar com o Cristiano, tanto como com vários outros jogadores desse leque restrito dos "melhores dos melhores", e tenho a dizer-vos que nenhum deles conseguiu nunca igualar a simplicidade no trato, a acessibilidade e a atenção para com os fãs que o Cristiano demonstra em cada evento, mesmo em eventos fechados ao público onde a presença de fãs não é suposta. O Ronaldo tem talento e reconhece-o sem falsas modéstias, a imprensa abusa e sai dos seus limites para o importunar, mas o Ronaldo da imprensa não é o Ronaldo dos fãs, e desculpem-me o cliché, mas cada um tem o que merece.

Nos entretantos, por aqui vai-se tremendo de frio

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 A neve deu um ar de sua graça no Sábado ao fim do dia, mas nada que jeito tivesse. Só uns farrapos mínimos, para isso mais valia ter estado quieta. O frio, esse veio em força, mas a neve branquinha e bonita... nem vê-la!

Enfim, cá nos vamos aguentando e arreganhando o dente. Principalmente eu, que tenho que apanhar o eléctrico todas as manhãs e todas as noites e durante o caminho até à paragem quase entro em hipotermia!

O que me vai dando ânimo é saber que o Natal está aí à porta e com ele, Portugal!

 

Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas

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Não podia deixar de assinalar este dia com este post maravilhoso que li há já bastante tempo e tinha aqui guardado nos meus favoritos. É da autoria do Guilherme do Por Falar Noutra Coisa:

 

Podemos não ter a organização dos Suíços, o rigor dos alemães, a limpeza dos austríacos, a pontualidade dos britânicos, a meticulosidade dos franceses, o orgulho dos espanhóis ou a riqueza dos escandinavos, mas que somos um povo muito mais simpático e caloroso que esta cambada toda disso não tenho dúvidas. E ser português é isso. Ser português é ser muita coisa.

Ser português é pedir um ramo de salsa ao vizinho e ficar lá meia hora a conversar. Ser português é falar alto na rua e nos restaurantes sem notar. Ser Português é ter o melhor jogador de futebol do mundo e não gostar muito dele até vir alguém de fora criticar. Ser português é ter na guelra o sangue quente arrefecido por uma ditadura. Ser português é ter poesia de revolução e fazê-la sem violência e de cravo na mão. Ser português é comer chouriço assado na lareira com mais prazer do que ir ao restaurante gourmet. Ser português é revoltarmo-nos quando nos dizem que o limite passa de 0,5 para 0,2, porque ser português é beber vinho, cerveja e agua-ardente.

Ser português é ter orgulho em sê-lo mesmo quando se diz o contrário. É ir lá fora e falar de fado, da comida, da praia, de tudo o que nos orgulhamos quando temos saudades. Ser português é ter saudades. É ter saudades do sol, das sopas da avo, dos cafés e cigarros na esplanada com os amigos. Ser português é ter saudades e não esquecer. É ser nostálgico mas ter amnésia selectiva de 4 em 4 anos e queixar-se que está tudo na mesma.

Ser português é desenrascar. É encontrar caminho sem perguntar. Ser português é pedir indicações e ter logo a ajuda de vários estranhos. Ser português é tentar a borla seja do que for. Ser português é oferecer só porque se simpatizou com alguém. Ser português é ter os melhores lá fora porque é lá fora que se faz o melhor. Ser português é ter o mar no horizonte e nunca olhar para terra, é seguir em frente até o mar acabar, é descobrir, sonhar e inventar. Ser português é conquistar, é dar porrada na mãe, é dizer não e expulsar os mouros e os espanhóis. Ser português é esquecer. Ser português é o vídeo da Bernardina ter mais de 3 milhões de visualizações e a maioria não ter gostado. Ser português é toda a gente ver a casa dos segredos em segredo. Ser português é achar que ser advogado ou doutor é melhor do que ser pasteleiro ou agricultor mas gostar mais de bolos e batatas do que tribunais e hospitais.

Ser português é dizer bom dia ao vizinho, é dizer bom dia no café, é dizer olá como está ao carteiro, é dizer bem obrigado no elevador. Ser português é dizer vai-se andando, para a frente, nunca para trás. Ser português é ser pessimista quando as coisas estão boas mas optimista quando estão más. Ser português é ser-se humano e por isso ser-se incoerente. É ter poetas nas gentes, é ter Antónios Aleixos semi-analfabetos mas que sabem mais que doutores. É ter bêbedos e drogados no génio de Pessoa. É tudo valer a pena porque a nossa alma não é pequena. Ser português é ter a alma grande mas não ter dinheiro para a manter. Ser português é pedir crédito para o plasma e LCD, para as férias no Brasil e depois ficar sem comer. Ser português é acreditar em tudo o que passa na TV. Ser português é duvidar de tudo o que se lê.

Ser português é ser de brandos e bons costumes até ver. Ser português é andar à porrada por causa de futebol ou lugares de estacionamento. Ser português é acelerar e ficar chateado se se é multado. Ser português é saber as leis e saber que podem ser ignoradas. Ser português é eleger sempre os mesmos filhos da puta. Ser português é ser revoltado. Ser português é esquecer a semana no sábado e sofrer por antecedência no domingo. Ser português é chegar ao trabalho na segunda e falar da bola. Ser português é ser descarado. É dizer à gaja boa do trabalho que temos que ir beber um copo a qualquer lado. Ser português é seduzir sem medo do resultado. É ter lata de cerveja na mão e na outra contar os trocos para mais uma rodada.

Ser português é sentir orgulho na garganta mesmo com a pressão do nó de forca que nos traçaram. Ser português é apertar o cinto mas andar de rego à mostra. Ser português é dizer mal mas ai de quem diga mal e não seja português. Ser português é não ser patriótico mas sentir os olhos aguados ao ouvir o hino. É dizer que é o mais bonito de todos. É meter uma bandeira na janela e deixar a porta aberta a quem quiser entrar. Ser português é gritar com a selecção mesmo sem nunca se ter ganho nada, só pelo orgulho de se ser de Portugal.

Ser português é escrever este texto à pressa porque estão à minha espera em algum lado. Ser português é chegar atrasado mas de peito levantado.

Economist considera Suíça o melhor país para nascer em 2013

"A Suíça ascendeu ao topo do ranking dos melhores países para nascer, substituindo os Estados Unidos da América, 25 anos depois de ter sido divulgado o estudo original da revista britânica. Portugal está em 30.º lugar."

in Jornal de Negócios

Perguntam-me muitas vezes se cá estou para ficar. Se é aqui que quero criar os meus filhos. E eu vou adiando a resposta porque a verdade é que não tenho a mínima ideia. Não estou emocionalmente presa a este país. A minha permanência aqui deve-se tão e somente à oportunidade de trabalhar na minha área, ao salário bem pago, ao bom nível de vida e ao facto de estar a duas horas e meia de casa, de avião. Não sei quanto tempo ficarei por cá, não tenho um projecto. No dia em que aparecer algo melhor, vou embora. Por isso, e porque não planeio filhos a curto prazo, não posso saber se é aqui que vou querer vê-los crescer.
É claro que, pelo lado racional da ideia, seria sem dúvida bom para eles crescerem num país seguro a todos os níveis. Nunca vão conhecer dificuldades económicas, nunca lhes irá faltar nada, terão certamente muito mais do que aquilo que vão precisar. Vão poder brincar na rua até tarde, caminhar para a escola com os amigos... a probabilidade que algo de mal lhes aconteça é ínfima porque a comunidade protege e vigia as crianças alheias, os automobilistas são meticulosamente cuidadosos e os perigos são controlados ao pormenor. Vão crescer num país onde não deitar lixo para o chão, reciclar ou apanhar o cocó do cãosinho na rua são coisas tão naturais e rotineiras como lavar os dentes.
Mas crescer aqui significa também crescer no modelo de educação suíço. E lamento não conseguir concordar com grande parte do que essa filosofia implica. Senão vejamos: em muitos infantários (não acredito que em todos) as crianças são separadas por salas: suíços para um lado, estrangeiros para o outro. Isto para que o desenvolvimento das crianças suíças não seja afectado pelo atraso das restantes que não falam ainda Alemão ou que falam incorrectamente. Se por um lado, as crianças estrangeiras irão demorar ainda mais a aprender a língua e terão certamente dificuldades quando chegarem à escola, as crianças suíças, por outro, aprenderão logo ao início que a interculturalidade é uma coisa má. Aprenderão a não respeitar as diferenças, e crescerão com o preconceito de que tudo o que é suíço é melhor e tudo o que é estrangeiro é mau.
E todo o sistema de educação está desenhado neste sentido proteccionista e nacionalista. O que certamente não é uma coisa má para o país. Mas é péssimo para a formação de cidadãos, de pessoas no verdadeiro sentido da palavra.
Tenho um colega suíço que me explica  de vez em quando porque todos estes ideais fazem sentido para ele, e que me diz muitas vezes "you love too much".
Mas eu não acho que o amor seja demais. Eu gosto de gostar das pessoas que me rodeiam e de me certificar que elas sabem disso. Eu gosto que as pessoas se sintam queridas e bem-vindas e aceites. I am a people person. E é isso que eu quero que os meus filhos sejam.
De que vale saber separar o vidro do cartão, se eu não souber que pessoas não se colocam em contentores rotulados nem se separam por cores, nacionalidades ou religiões?

"Sabes que vou chegar de braços abertos"

Não há semana em que não receba contactos de pessoas que querem desesperadamente sair de Portugal. Para qualquer outro país, para fazer qualquer coisa. Este desespero deixa-me muito assustada, mas mais do que isso, imensamente triste.

Quando saí do país, apesar de a crise já se ter instalado de malas e bagagens, ainda não era tão comum emigrar. Não desta forma alucinada, não este tipo de emigração. Claro que não é  nada novo, gerações anteriores emigraram em massa, primeiro para as colónias, depois para França. Mas era um tipo de emigração diferente.

Portugal assiste agora a uma saída desmesurada de pessoal bem qualificado, que passou uma grande parte da vida a estudar e chega aos 20 e muitos sem nunca ter conseguido trabalhar.

E, falando sobre a realidade que conheço, se até há bem pouco tempo existia uma grande procura deste tipo de pessoas no mercado suíço-alemão, esta necessidade está a abrandar, o mercado está a ficar saturado e nós, Portugueses, estamos em clara desvantagem. Temos como concorrentes directos os emigrantes da Europa de leste, que com qualificações com o mesmo nível de reconhecimento que as nossas, têm muito mais facilidade em aprender a língua e são tão ou mais baratos que nós.

Já disse aqui várias vezes, e faço questão de o mencionar a quem me pergunta: a Suiça já não é o paraíso laboral de outros tempos. Um país cuja principal parcela de volume de negócios advém das relações comerciais com a Europa, não poderia escapar imune à crise. E o efeito está a fazer-se notar. Os bancos suíços, tidos como os melhores empregadores, com os melhores salários e benefícios começaram a despedir pessoal em massa. O banco UBS, por exemplo, anunciou em Outubro passado o despedimento de 10’000 pessoas.  

Quando estivemos em lá agora pelo Natal, dizía-me um conhecido que ama Portugal demais para ir embora. Um país abençoado, sem tsunamis, furacões ou desastres vulcânicos, rodeado de praias maravilhosas, montanhas e paisagens fantásticas. E que é uma pena que os bons profissionais se vão todos embora porque dessa forma não vai haver quem salve o nosso país. E doeu-me imenso saber o quanto ele está certo. Senti-me culpada por ter desistido do meu querido país e ter abandonado a luta.  Mas é um facto que em Portugal não há, neste momento, lugar para mim.  Nem para mim, nem para as outras centenas de jovens licenciados que já não sabem a que mais sacrifícios terão de se sujeitar para sobreviver. Nem mesmo para os nossos pais, que trabalharam a vida inteira e agora vêm os seus salários reduzidos e os seus empregos em risco.

Quando Portugal voltar a precisar de mim, voltarei de bom grado. Levarei comigo tudo o que aprendi num país de distintos profissionais e grandes empresas, e que me acolheu, mesmo que de braços pouco abertos, quando eu mais precisei.

Só espero já não estar reformada quando esse dia chegar.

 


 

 

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