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peripécias de zurique

peripécias de zurique

Nem que chova picaretas!

Nevou toda a noite e todo o dia. Hoje de manhã quando abri a porta da rua e vi o que me esperava não pude deixar de sorrir. Poder viver num país com neve é, de facto, fantástico. Por mais que dificulte a vida a quem trabalha e atrapalhe a circulação do trânsito, as paisagens cobertas de branco são de tal forma avassaladoramente belas que nos fazem esquecer tudo o resto e passar o dia a olhar pela janela.
Foi a primeira vez que, desde que aqui vivo, que tive problemas para tirar o meu carro do estacionamento e fazê-lo andar. A estrada ainda não tinha sido limpa e não havia meio de fazer mexer o meu pequeno potro rua acima. Depois das mais variadas acrobacias lá consegui , e bem devagarinho cheguei ao escritório uma hora e meia depois.
Uma das coisa que mais admiro neste povo é a dedicação. O país não pára de cada vez que neva, nem mesmo quando há um grande nevão (o de hoje  foi assim para o mediano, vá...). As empresas trabalham, as escolas abrem e as pessoas não deixam de fazer a sua vida.
E isto é o reflexo de um povo que não precisa de desculpas para parar. Não param em dias de neve, não fazem pontes nem greves, e têm uma dúzia de feriados por ano, não mais, grande parte deles ao fim-de-semana.
Em contrapartida, trabalha-se das 8h às 17h, e claro que para a maioria não é preciso trabalhar mais. Bastam as oito horas por dia para o trabalho ficar feito, porque se trabalha cinco dias da semana, com raras excepções, e isso faz a diferença no final do mês.
Os salários são bons, as condições de trabalho são óptimas e o resultado são pessoas motivadas para trabalhar que não aproveitam todo e qualquer motivo para ficar em casa.
E eu vou correndo embalada no ritmo deste país que nunca pára, enfrentando condições atmosféricas manhosas e um frio sobrenatural quando é preciso, porque é assim que tem de ser e o tem de ser tem muita força! Nem que chova  picaretas!

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