E ela também está de volta!
Com Harry Potter and the Cursed Child.
Da peça de teatro já toda a gente ouviu falar. E eu quero muito, mesmo muito dedicar uma semana a Londres e aos "caminhos" de Harry Potter. Quero ir a King's Cross, e ao London Zoo onde o Harry, pequenino, descobriu que conseguia falar com cobras. Quero fazer a Warner Bros. Studio Tour e passear no Leadenhall Market e claro, assitir às duas partes da peça.
Tenho adiado esta viagem por vários motivos, sendo que o principal se prende com o facto de não me conseguir decidir sobre se irei fazer a viagem sozinha ou se me dedico a procurar outro(s) Potterhead(s), como eu, que embarque(m) na aventura. No meu círculo de amigos ninguém partilha ou entende esta minha paixão, que é talvez a maior paixão simultaneamente literária e cinematográfica que já tive na vida. O MQT devorou os filmes depois de alguma insistência da minha parte e até nem se importa de os rever, mas fica muito aquém de um verdadeiro fã da saga. Eu vi todos os filmes, mais vezes do que aquelas que me atrevo a admitir, li os livros em Português e em Inglês, devorei todos os documentários que existem e estou neste momento em plena absorção nos livros-audio (em Inglês-britânico, maravilhosos!!). E acho que só faria sentido embarcar nesta jornada em Londres com alguém que sentisse tudo isto da mesma forma encantada e apaixonada que eu sinto. Assim sendo, vou adiando, com a plena consciência de que não poderei adiar muito mais sob pena de perder a peça (em cena até ao fim de Maio). Enfim, decisions, decisions...
Mas dizia eu que J. K. Rowling (e mais um par de autores) está de volta com a edição do script da peça Harry Potter and the Cursed Child e eu estou aqui quase em fanicos para que o livro me chegue às mãos. Sei que muitos puristas e conservadores desta praça dirão que não se deverá remexer numa saga que já se deu por acabada, que é só mais uma forma de continuar a fazer dinheiro e que tentar continuar seria estragar e outras coisas que tais. Mas eu não quero saber, tenho muita vontade de continuar a descobrir este mundo fantástico e de saber o que mais pode sair daquela cabeça de génio cuja imaginação parece nunca ter fim. E que venham mais sete!